O Brasil pelo Voto Total

Essa palavra e tudo que a cerca sempre foi visto como algo pavoroso, inconcebível. Mas esta geração o tomou como um “direito”. É direito reprodutivo da mulher decidir se terá ou não o filho concebido numa relação sexual?

Pelo conteúdo da PLC 03/2013, amparada pela Norma Técnica do Ministério da Saúde, em vigor há muitos anos no Brasil, mas restrita a apenas 64 hospitais, a mulher que se apresentar em um hospital (qualquer hospital, diga-se de passagem) e alegar ter sido vítima de violência sexual, sem que seja necessário qualquer tipo de depoimento, Boletim de Ocorrência, atendimento psicológico, nada, deverá ser encaminhada de maneira prioritária para o atendimento INTEGRAL previsto na referida Norma Técnica. Se hoje esse atendimento é feito em 64 hospitais, esse número será multiplicado por cem caso o PLC 03/2013 seja sancionado, pois será estendido obrigatoriamente a todos os hospitais do país.

Ora, quem em sã consciência negaria atendimento a uma mulher ou adolescente vítima de estupro? Ninguém. Contudo, o que a lei esconde por trás das palavras doces, meros eufemismos, é que abrirá um caminho irreversível para o aborto, pois, toda relação sexual que for alegada como não consentida poderá ser usada como meio para o abortamento. Isso inclui a gravidez de um namorado, a gravidez do próprio marido. Basta que não se deseje o bebê, pelos mais variados motivos e nos mais diferentes estágios da gestação, sim, não há prazo fixado para que a profilaxia da gravidez seja efetuada.

Ora, quem em sã consciência pensaria numa coisa dessas num texto tão simples? O Uruguai viu o aborto ser aprovado lá por essa mesma tática. E hoje, seis meses depois da lei ter sido aprovada, 2550 abortos foram feitos naquele país. É um número assustador.

É por isso que Padre Paulo Ricardo afirmou de maneira quase triste: “a CNBB está mal assessorada”. Seus consultores não levaram em consideração a história recente do avanço do aborto na América Latina. Não fizeram as ilações mais elementares estudando o avanço da cultura de morte no mundo. Está mal assessorada. E por isso optou pelo veto parcial.

Quem, porém, estuda esses pontos, sabe que é um caminho sem volta. Sabe que caso o PLC 03/2013 não seja rejeitado TOTALMENTE, jogado no lixo, esquecido, haverá um morticínio em nosso país. O sangue de pessoas – sim, pessoas! Pessoas amadas e queridas por Deus. Únicas! – banhará a nossa nação.

Caso esse projeto não seja vetado TOTALMENTE pela presidente Dilma, o sangue dos bebês encharcará as mãos de todos os envolvidos, seja leigo, seja padre, seja bispo, seja militante, seja quem for. O sangue dos inocentes maculará essa Terra de Santa Cruz de maneira irreversível. É um crime que clama ao céu. Quem se arriscará?

É por isso que, nesse momento, Padre Paulo Ricardo está certo e a CNBB errada. Terá ela coragem de reconhecer e tomar o posicionamento correto? É o que o povo católico espera: que os pastores sejam realmente pastores. E que todas as pessoas de bem possam empunhar a funda para destruir o gigante satânico do ABORTO.

Que Santa Gianna Beretta Molla, rogue por nós, pelo Brasil, pelos mártires inocentes e por todos os bebês que ainda hão de nascer nesse país.

Dra Cecília Franco de Londrina- PR

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